Número de mortos na região serrana do Rio já chegam a mais de 270
RIO DE JANEIRO e SÃO PAULO (AE e Folhape) - Foi a maior catástrofe natural desde 1967 em um só dia no Brasil. Em poucas horas, um temporal na madrugada havia matado, até o fechamento desta edição, mais de 270 pessoas em três municípios da região serrana do Rio de Janeiro - 122 em Teresópolis, 97 em Nova Friburgo e 18 em Petrópolis. Deslizamentos de toneladas de terra, quedas de pedras gigantescas e enxurradas de lama comparadas a tsunamis atingiram moradores, tomaram bairros inteiros e inundaram prédios em segundos. Em 1967, catástrofe em Caraguatatuba matou cerca de 300 pessoas.
As prefeituras dos três municípios atingidos dizem que o número de vítimas pode subir, pois equipes de resgate têm dificuldade de chegar aos locais dos desmoronamentos. Faltam água, energia elétrica e telefone. Famílias inteiras morreram. Em alguns pontos, rios subiram até cinco metros. A região serrana é formada por montes cobertos por mata atlântica, onde os solos são mais instáveis. Construções em vales também facilita a formação de enchentes. Mas especialistas explicam que a tragédia de ontem foi agravada por um fenômeno raro e devastador, conhecido como “corrida de lama e detritos”. De acordo com especialistas, a tragédia, do ponto de vista geológico, é semelhante ao que ocorreu em Angra dos Reis, em 2010, e
ALERTA
O Inmet e o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (Cptec) enviaram um alerta sobre chuvas fortes no Rio às 16h23 da última terça-feira. O boletim chegou primeiro à Defesa Civil Nacional que, imediatamente, repassou a informação para o estado. A Defesa Civil carioca, porém, ignorou avisos e seguiu a recomendação do Serviço de Meteorologia do Rio, que não previu os temporais.
O Inmet e o Cptec previram a ocorrência de chuva “moderada a forte” das 15h de terça à meia-noite de amanhã.
A região serrana é formada por montes cobertos por mata atlântica, onde os solos são mais instáveis. Construções em vales também facilita a formação de enchentes. Mas especialistas explicam que a tragédia de ontem foi agravada por um fenômeno raro e devastador, conhecido como “corrida de lama e detritos”. De acordo com especialistas, a tragédia, do ponto de vista geológico, é semelhante ao que ocorreu em Angra dos Reis, em 2010, e
Fonte: Folha de Pernambuco
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