Na última sexta-feira terminou o remake de O Astro, a novela das 11 da Globo,a idéia foi ótima, permitiu que a nova geração ( me incluo nessa) conhecesse mais uma obra da que pelo visto foi a melhor autora de novelas da história: Janete Clair.
O elenco foi escolhido a dedo, todos estavam bem em seus papeis, com exceção, daquela galera da delegacia, em especial ressalto o tudo de bom Rodrigo Lombardi, que ganhou esse mega personagem e exorcizou de vez aquela fatalidade que Silvio de Abreu lhe deu: Mauro de Passione!
Carolina Ferraz também não ficou pra traz, fez um grande retorno a TV e “colocou fogo” na TV, junto com Lombardi, formando o casal de protagonistas, mas quente dos últimos tempos.
Alinne Moraes, Humberto Martins, Marco Ricca, Guilhermina Guinle, Daniel Filho, Fernanda Rodrigues...sensacionais!
Ainda falando de elenco, não gostei da entrada de Juliana Paes no elenco, quer dizer, adoro Juliana e criei expectativa sobre sua chegada na trama e ela desempenhou muito bem o papel que lhe foi oferecido, o que não gostei foi do personagem em sei. Nina, não existia na trama original, foi criada do remake, pra que? A personagem não teve nenhuma função importante na trama, imaginei que como na versão original Herculano e Amanda não terminaram a história juntos a função de Nina seria essa, ser o novo amor de Herculano, mas me enganei, Nina realmente não teve grande importância na história e ainda terminou com um executivo sem nome interpretado por Márcio Garcia!
Só houve um problema durante toda a trama que lhe impediu de ser perfeita: o ritmo: O Astro não podia se arrastar como as outras tramas, pois era exibida praticamente de madrugada, então se caminhasse no ritmo tartaruga de Fina Estampa por exemplo, não ia ter quem ficasse acordado, mas também não precisava passar voando! Muitas cenas não tinham liga e o telespectador ficava diante da TV com a impressão de que cochilou e acabou perdendo alguma cena importante...
No último capítulo o modo como Samir (Marco Ricca) foi preso foi ridículo, a morte de Neco (Humberto \Martins) até que foi engraçada, a revelação de que Clô (Régina Duarte) matou Salomão (Daniel Filho) foi patética, todo aquele circo armado na sala dos Hayalla, a facilidade com que Clô confessou o crime e as caras e bocas finais de Régina, não me agradaram.
Quanto ao final de Amanda e Herculano, gostei de terem terminado juntos, mas não ter sido esplicado ao público como Herculano apareceu lindo e feliz em uma ilha deserta depois de ter sido metralhado em um atentado, foi simplesmente encerrar a trama do jeito que ela foi desde o início, boita, bem feita, mais sem nexo entre as cenas.
O final da novela bombou nas redes sociais. No Facebook, eram muitos os comentários sobre o assassinato de Salomão Hayalla e até mesmo sobre o visual de Amanda. “Que aplique é esse?”, teclou uma internauta.
Enquanto o capítulo era exibido, seis dos dez itens que apareciam nos trending topics do Twitter no Brasil se referiam ao folhetim. “Salomão Hayalla” liderava. Em quinto aparecia “Magda”, seguido de “Clô”, “Bahuan”, “Marcio Garcia” e “Caminho das Índias” (na novela de Gloria Perez, os atores Juliana Paes e Márcio Garcia fizeram um par romântico, assim como no último capítulo de “O Astro”)
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