Cláudia Abreu, depois de ter não sei quantos filhos, está de volta as novelas como Chayene, a vilã Chade Cheias de Charme. Ela será a patroa de Penha (Taís Araújo) e depois de Rosário (Leandra Leal) e promete ser a pedra no sapato das três Marias. A musa do forró nasceu no Piauí e estourou nas paradas de sucesso com seu ritmo dançante. Madrinha da carreira de Fabian (Ricardo Tozzi), ela vai se aproveitar dele para voltar aos holofotes, sempre com a ajuda de Laércio, seu ex-marido e eterno capacho, nas palavras de Cláudia Abreu, a pomba-gira da novela.
“Para mim ela é uma força da natureza”, define a atriz, que viverá a vilã cômica da próxima trama das 19h, com estreia no dia 16 de abril.
Já apaixonada pela megera, Cláudia se encantou pela personagem desde a primeira leitura da sinopse. "O que mais me seduziu é que eu não fazia novela há três anos, e tive dois filhos nesse período. Para voltar, seria bacana algo que me instigasse a deixar os meus bebês em casa”, revela.
Ao compor o perfil dessa cantora bafônica, que transita entre o glamour e o brega, Cláudia mergulhou nesse universo. “Outras referências são importantes para a Chayene porque ela tem uma coisa superlativa. Tudo nela é muito mais exagerado. Então ela remete às novelas mexicanas, aos filmes do Pedro Almodóvar (cineasta espanhol). Tudo dela é mais dramático, mais histriônico.”
Dedicada de corpo, alma e voz à personagem, Cláudia retomou aulas de canto e logo descartou a necessidade de ser dublada. “Tem também as coreografias e aí você vai fazendo algo mais completo. Isso dá um charme a mais”, afirma. Charme também na hora de falar com o sotaque piauiense de Chayene. “Cantar com sotaque, falar com sotaque: é mais uma preocupação de fazer direitinho. Você não quer que o pessoal do Piauí diga ‘Aqui não se fala assim’”, observa a atriz, que correu atrás da pronúncia correta nas aulas de prosódia.
Uma força da natureza com sotaque piauiense, Chayene promete! “Quando ela fica furiosa, os autores colocam ‘som crescente de motor’. Eu pensei: como eu vou fazer um som crescente de motor? Só se for uma fúria da natureza, uma Conga, a mulher-gorila. São essas referências loucas que a Chayene inspira”, explica a atriz.
Considero Cláudia uma atriz excelente, mas a princípio acho que essa não era a personagem certa pra ela.
Tá na cara que a principal inspiração dela foi Joelma do Calypso, mas só que numa versão mais exagerada (como se isso fosse possível), mas tenho certeza que ela vai arrancar o máximo que puder desse papel.
"Então ela remete às novelas mexicanas, aos filmes do Pedro Almodóvar (cineasta espanhol)", Coitado do Pedro Almodóvar..hahaha. Parece que será uma novela divertida, bem povão. Espero que não seja ruim como Fina Estampa! Bjus :)
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