Lilia Cabral será Griselda (onde Aguinaldo Silva foi arrumar esse nome?) em Fina Estampa, nova novela das 21h que estreia dia 22 de agosto.
Griselda é portuguesa, mas cresceu no Brasil era casada com Pereirinha (José Mayer) quando ele faleceu durante uma pescaria, o corpo do cara nunca foi encontrado e isso em novela significa que ele está vivo e assim teve que criar sozinha os filhos, Quinzé (Malvino Salvador), Antenor (Caio Castro) e Amália (Sophie Charlotte)
Para sustentar os filhos, Griselda há quase vinte anos começou a fazer pequenos consertos domésticos nas casas dos vizinhos e a cobrar por isso. Em pouco tempo se torna uma especialista no assunto, com direito a cartão de visitas e tudo, nos quais se apresenta como o “marido de aluguel”, aquele que, na ausência do titular, faz tudo. “Tudo” no caso, são pequenos consertos, uma pintura, uma troca de telhas quebradas… Qualquer trabalho que tenha a ver com a manutenção e o bom funcionamento doméstico. Giselda trabalha de macacão, e carrega pra onde vai sua caixa de ferramentas.
Mas o trabalho a torna assexuada e masculinizada, a ponto dela ser chamada, pelos homens do ambiente que frequenta, de “Pereirão”. Ela nunca se preocupou com isso, até perceber que José Antenor sente vergonha dela, ao ponto de contratar uma atriz decadente para se passar por sua mãe na frente da família rica da sua namorada Maria Amália (Adriana Birolli).
Ela descobre isso ao mesmo tempo que ganha uma fortuna na loteria, na qual joga religiosamente há anos… E ai já que não precisa bancar o “marido de aluguel “, ela decide contratar um professor de boas maneiras (Dalton Vigh) que a ensine a se comportar de acordo com seu novo status de milionária, ou seja, que a transforme numa lady. Nesse processo os dois se apaixonam… E Griselda descobre uma coisa terrível: ao mudar, ela perde a identidade, se torna outra pessoa, da qual ela já não gosta tanto quanto da original. O que vale mais para um ser humano, a aparência ou o caráter?
Qualquer semelhança com Morde & Assopra e Vidas em Jogo não é mera coincidência, salvo raras exceções, os nossos autores de novelas estão vivendo a maior crise de criatividade dos últimos tempos...
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