Gabriel Braga Nunes com o seu Léo entrou no elenco da novela as vésperas da estréia, substituindo Fábio Assunção que pediu pra sair, e deu um show de interpretação, até parecia que estava se preparando a meses para o personagem que concerteza foi o melhor da sua carreira até aqui. Gabriel esteve impecável em todas as cenas, puxava todos os holofotes para si e tinha as melhores falas da novela tipo “pronto, morri!”. Sucesso absoluto! Dizem que ele acaba de fechar com a Globo um contrato que só o elenco do primeiro time da casa tem!
Glória Pires, mais uma vez perfeita, assim como Gabriel dominou sua Norma de ponta a ponta e foi a verdadeira protagonista feminina da trama, da música de abertura ao nome da novela, tudo era pra ela e sobre ela e Glória conseguiu dar show, por isso, como já disse aqui no blog, acredito que Dona Norma merecia uma morte mais eletrizante;
As revelações Giovanna Lancelotti (Cecília) e Juliano Cazarré (Ismael) provavelmente entraram pro elenco fixo da Globo, principalmente Giovanna ,que fez a maior parte das cenas com o fraquíssimo Jonatas Faro mas conseguiu mandar bem sempre;
O casal Cecília e Rafa, apesar da má interpretação de Jonatas nos momentos mais importantes de seu personagem, ele e Giovanna demonstraram química em cena e se tornaram o casal mais fofo e querido da trama (o que deveria ter cabido a Marina e Pedro);
Thiago Martins como o homofóbico Vinicius, outro ator que mandou bem do inicio ao fim e que deve ganhar mais espaço em seus próximos trabalhos, parecia um aprendiz de Léo, chegava a dar medo, a cena em que Vinicius espancou o homossexual Giovan (Miguel Roncato) até a morte concerteza vai ficar no currículo de Thiago!
A surpresa foi Ricardo Tozzi com seu Douglas, no início era apenas um “assistente” da irmã Natalie (Deborah Secco), no entanto, o personagem cresceu de tal maneira que na reta final da trama chegou a ser o que tinha de mais interessante, inclusive ganhando elogios da presidenta Dilma que declarou assistir a novela apenas para vê-lo! Que moral!
Deborah Evelyn mais uma vez mandou bem tanto no drama quanto na comédia, principalmente nas cenas em que ela levava um fora de qualquer pessoa sem descer do salto, com Ismael então...uí!
Ana Beatriz Nogueira fez uma participação na trama como Clarice esposa de Cortez (Hélson Capri) o personagem era adorável, deixou saudades;
Deborah Secco como Natálie Lamour, apesar de fazer um personagem muito parecida com tudo que já fez e de achar que após Bruna Surfistinha Deborah mostrou que tem potencial para papéis BEM melhores, Deborah conseguiu mais uma vez brilhar e sua dobradinha com Leonardo Miggiorim foi bafônica, pra fechar com chave de ouro virou deputada federal excelente homenagem aos nobres deputados!
Ana Lúcia Torres, todo mundo tem uma Tia Neném na família! A cara de pau dela foi tudo de bom, toda vez que Tia Neném aparecia agente já sabia, a fofoca estava garantida!
Cristina Galvão como a amiga fiel de Norma, Jandira, como uma vez disse Jorge Brasil não existe papéis pequenos para grandes atores e Cristina é a prova disso, a cena em que Jandira viu Norma morta foi de cortar o meu coração.
Cristiana Oliveira como Araci, a participação de Cristiana na trama foi sensacional, a transformação física da atriz para compor a personagem então, nem se fala!
Tainá Muller como Paula mostrou todo o seu potencial como uma vilãnzinha de dar nojo, parabéns!
A abordagem do tema Homofobia, mostrando o homofóbico que fala mal mais não espanca (Cléber) ao que parte pra violência física (Vinicius), na cena em que Gilvan (Miguel Roncato) foi assassinado por Vinicius cada soco que o homossexual levou foi um murro na cara do telespectador, genial.
A relação de André (Lázaro Ramos) com o filho, foi muito bonito de ver, que bebê fofo, parecia um brigadeiro mesmo!.
Norma ter matado Léo, sim porque Cortez (Hélson Capri) apenas mandou executar o serviço, foi pra fechar a história dos dois com chave de ouro e adorei Jandira de mensageira do além.
Wanda (Natália do Vale), no último capítulo, e Norma durante toda a novela, mostraram a público onde um insensato coração pode levar.
Em primeiríssimo lugar na lista do que não deu certo em Insensato Coração concerteza está o casal Pedro e Marina (Eriberto Leão e Paola Oliveira), a dupla não empolgou de jeito nenhum, mas por demérito de Eriberto Leão do que de Paola Oliveira e principalmente porque Gilberto Braga e Ricardo Linhares pareceram pouco inspirados para romances;
Tentar convencer o telespectador que quase todas as mulheres do Rio de Janeiro aceitavam freqüentar a cama de André após uma simples troca de olhares foi de doer! Lázaro bancando o “gostosão” não deu pra engolir;
Pelo mesmo motivo de Lázaro, Maria Clara Gueiros arrebatando um monte de “machos-alfa” também não convenceu como a pegadora Bibi, mas ao menos Lázaro é um excelente ator...;
Gabriel Braga Nunes e Glória Pires como um casal, separados eles roubaram todas as cenas e devem ganhar vários troféus como melhor ator e melhor atriz mas quando bancavam os “pombinhos” não tinham química nenhuma! Não dava liga;
Jonatas Faro, esse concerteza foi uma catástrofe, era vamos dizer assim...o protagonista teen da novela e não soube aproveitar a chance, o ator protagonizou cenas importantes como quando soube da morte da mãe, quando soube que o filho que a namorada esperava não era dele, quando descobriu que seu pai matou sua mãe, cenas mais do que fortes mas que Jonatas não conseguiu derramar uma lágrima sequer. Depois desse fiasco de duas uma: ou Jonatas larga a carreira ou volta pra Malhação pra ter mais aulas!
Carol (Camila Pitanga) transitando entre André e Raul (Antônio Fagundes), eu não torcia pra ela ficar com qualquer um deles, principalmente depois que Carol traiu Raul, ele aceitar voltar pra ela numa boa não caiu bem, pareceu que aceitou ficar com as “sobras” de André;
Leila, a atriz Bruna Linzmeyer estava bem em cena, o que eu não gostei foi da personagem mesmo, reclamava dos pais, chegando a dar um tapa na cara do pai (o que em minha opinião é inaceitável), queria bancar a independente mas não saiu do conforto e da proteção da casa deles. Querer ser independente as custas de papai e mamãe não dá!;
A censura que a alta cúpula da Globo fez aos gays na novela, deram tanto pitaco que a história de Eduardo (Rodrigo Andrade) e Hugo (Marcos Damigo) ficou esquecida e sem graça, nos dias de hoje esse preconceito já pega mais do que mal e em uma novela que aborda a homofobia ficou deplorável;
Wanda, o amor incondicional que ela tinha por Léo foi totalmente sem sentido, quer dizer acredito que toda mãe ame seus filhos incondicionalmente mas o motivo de Wanda não gostar de Pedro um décimo do que gostava de Léo ficou sem explicação, digo, enquanto mãe, porque o Brasil inteiro amou mais Léo do que Pedro!
A forma como Léo e Norma morreram. A morte de Norma foi amadora, principalmente por ter sido Wanda a assassina, Norma merecia matar Léo primeiro e/ou ser morta por ele. Quanto a morte de Léo, o cara que colocou fogo na novela merecia uma morte mais bafônica, se bem que atravessar todas aquelas portas e corredores sabendo que seria assassinado foi melhor do que toda a vingança de Dona Norma!
Há foi definitivamente inaceitável o inteligentíssimo Léo acabar sendo “capturado” pelo babaca Pedro!
O último capítulo, foi ruim mas 99% dos finais de novela são.
No mais nenhuma novela fez tanto barulho no horário nobre desde A Favorita, principalmente por Léo que formaria um par mais do que perfeito com Flora (Patrícia Pillar).
Uau, parabéns pela análise, ficou ótima! Diz a lenda que a Wanda gostava mais do Léo pq ele não era filho do Raul e sim do irmão dele (com quem ela teve um caso). A novela teve seus altos e baixos (mais baixos), mas trouxe uma personagem que ficará inesquecível em nossas memórias. Arrassou no post :)
ResponderExcluirobrigada Talita!!!!!!Deu trabalho...
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