domingo, 17 de novembro de 2013

MINHAS MEXICANAS: A MADRASTA

No mês passado SBT reestreou a novela A Madrasta com a árdua tarefa de substituir a maravilhosa Rubí, mas só agora tive tempo de escrever sobre ela aqui.
Ao contrário de A Usurpadora e das “Marias” A Madrasta foi exibida uma única vez pelo SBT, em 2005, exibição que acompanhei.
A história da trama começa com uma tragédia que põe fim a uma viagem de um grupo de jovens amigos. Maria (Victoria Ruffo) escuta um disparo e logo encontra sua amiga Patrícia morta. Na confusão, Maria é pega com a arma, considerada culpada pelo assassinato e condenada à prisão. Seu marido, Estevão (Cesar Évora), um importante homem de negócios, não acredita em sua inocência e quando voltam para cidade do México se divorciam. Ele compra o silêncio das pessoas que foram viajar junto com o casal e inventa para seus filhos que Maria morreu em um acidente. Vinte anos depois, Maria ganha a liberdade por boa conduta e retorna a capital com sede de vingança. O que ela mais deseja é recuperar seus filhos, Heitor (Mauricio Aspe) e Estrela (Ana Layeska). Todos se espantam com a volta de Maria que informa a presença do verdadeiro assassino, conhecido de todos. 
Lembro da novela como aquela em que Maria chorava em todos os capítulos e sempre, SEMPRE falava “meus filhos”.Lembro também que eu adorava o casal Heitor e Vivian (Michelle Vieth) e que Estrela parecia uma noiada que não se droga .
O mistério sobre “quem matou Patricia?” é muito bem conduzido, até o ultimo capitulo não dá pra fazer idéia de quem é o verdadeiro assassino.
Li, que o SBT pretende mudar o assassino desta versão é que como costuma-se fazer em novelas do gênero foram gravados desfechos diferentes sobre quem seria o tal assassino, assim o SBT teria o interesse em mudar o assassino desta nova exibição, mas sinceramente não acredito, é só uma tentativa de manter o público interessado.
Dizem também que nesta reexibição, a exemplo do que fez ao exibir “Além da Usurpadora” o SBT irá exibir “A Madastra, anos depois” que mostra o que aconteceu com os personagens 10 anos depois do último capítulo.
No Ibope, como eu já imaginava, pois ao contrário de quem escala as novelas que irão ao ar no SBT, eu entendo de novela (modesta), "A Madrasta" tem decepcionado, ao contrário de "Rubí" que  atingia a marca de 11 pontos e por muitas vezes liderou a audiência, A Madrasta capenga entre 4 e 5 pontos.
O motivo pra baixa audiência é obvio: Primeiro que Rubí é uma das melhores novelas mexicanas da história, segundo porque o público que curte Paola Bracho e Rubí definitivamente não é o mesmo que assiste A Madrasta!
A Madrasta deveria ser exibida ou no horário de “O Privilégio de Amar" ou da re-re-re-re exibição de Maria do Bairro.
Substituta pra Rubí seria a inédita Teresa que para quem não conhece recomendo que corra para a Netflix, é simplesmente uma Rubí mil vezes melhor!

domingo, 3 de novembro de 2013

ALÉM DO HORIZONTE


             Segunda – feira (04) estreia na Globo “Além do Horizonte”, novela escrita por Marcos Bernstein e Carlos Gregório. Com direção geral de Gustavo Fernandez e direção de núcleo de Ricardo Waddington que substitui Sangue Bom no horário das 19 hs.
           De cara não gostei do titulo da novela principalmente porque não dá pra ler e não lembrar da musica de Roberto Carlos e eu acho essa canção uma chatice e nem do fato de que Flavia Alessandra e Alexandre Borges estarem no elenco, já passou da hora de a Globo dá uma descansada na imagem destes dois, na verdade não gostei de nada até agora, só do fato de que Juliana Paiva é a protagonista, a eterna Fatinha de Malhação já me agradava desde sua estreia na TV como a Walquiria de TiTiTi.
           Pelas chamadas da novela não consegui entender qual é o “samba enredo” da trama, ouvi dizer que será tipo Lost então logo pensei “ferrou, vai terminar sem que eu entenda”,então foi pesquisar sobre a trama na internet e encontrei a sinopse “Sabe aquele momento em que você já não se reconhece mais diante do espelho? Você percebe que os caminhos percorridos não te levaram a lugar algum. Você está tão distante de seus sonhos que tudo se transformou em pesadelo. Os sentimentos estão confusos, ocultos, escondidos. Sua vida parece ter saído dos trilhos e só o que você deseja é se redescobrir. Você quer ser feliz, custe o que custar. Ir além e ultrapassar limites. Porque nada mais importa, senão a vontade de ser livre e de ter uma vida diferente e plena. E então, você se vê capaz de tudo para mudar. Mas por onde começar? Para onde ir? O que podemos encontrar nessa busca?”, ai pensei, se a trama realmente conseguir abordar isso vai ser o psicologo que eu tanto preciso! Rsrs
            Ai foi pesquisar na página da novela na globo.com e lá dizia “Seguir um rumo na vida. Há pessoas que são capazes de abrir mão de tudo para seguir um novo estilo de vida. Outras que acreditam que, além do horizonte, o mundo pode ser revelador. Para outras, é necessário percorrer um árduo caminho para encontrar paz, sossego e felicidade”.
         OI? Acho que minhas suspeitas de que nem o elenco nem o cara que narra as chamadas da história, sabem direito do que se trata. A única coisa quew consegui entender é isso “Lili (Juliana Paiva), Rafa (Vinicius Tardio) e William (Thiago Rodrigues) estão dispostos a explorar um novo mundo. À procura de pessoas queridas que desapareceram sem explicações, esses três jovens se conhecem e, juntos, descobrem que é preciso ir muito além do horizonte para desvendar os mistérios que envolvem suas famílias. Nesta jornada, pretendem encontrar o pai de Lili, Luis Carlos (Antonio Calloni); a tia e o irmão de William,Tereza (Carolina Ferraz) e Marlon (Rodrigo Simas); e a namorada de Rafa, Paulinha (Christiana Ubach). As pistas por eles deixadas sugerem que existe um lugar, muito distante dali, onde a vida pode ser plena e transformadora.” 
         No mais, infelizmente ou felizmente só assistindo a novela pra saber, mas desde já sinto que não haverá meio termo para “além do Horizonte”, ou a novela será um grande sucesso ou um fracasso retumbante!



FINAL DE SANGUE BOM

Na última sexta – feira “Sangue Bom” chegou ao fim e o último capitulo conseguiu não ser tão ruim como todo fim de novela costuma ser, ao contrário, com exceção daquela sequencia de cenas quem revelavam quem era O SABOTADOR (grande coisa), o final foi bem legal.
Embora lá no começo da história eu tenha torcido por Malu e Bento, ao longo da história comecei a achar que o que Bento (Marcos Pigossi) merecia mesmo era ficar sozinho, ou com seu “grande amor de infância” Amora (Sophie Charlote) e que Malu deveria mesmo ficar com Mauricio. Assim, curti muito o desfecho que os autores deram a esses personagens.
No geral em Sangue Bom gostei da fotografia, do elenco, da história, da trama ter seis protagonistas (na verdade foram cinco, (pois em momento algum consegui visualizar Mauricio como um dos protagonistas) e da principal atração na reta final da trama, um dos casais mais improváveis da história, Gianne (isabelle Drumonnd) e Fabinho (Humberto Carrão) que repetiram a excelente parceria de Cheias de Charme.
Li em alguns lugares que Sangue Bom não foi um sucesso de audiência, que o final deu “apenas” 26 pontos no IBOPE, o que é considerado baixo se comparado especialmente a fenomenal Cheias de Charme que por muitas vezes passava dos 30.
Acho que já passou da hora dos críticos e alta cúpula das emissoras perceberem que o Ibope não mede mais nada, o público atual assiste ao que passa na tv na hora que quer, na internet, e não exatamente “ao vivo e se mexendo” como dizia o instinto Casseta e Planeta, vi nas ruas o sucesso da novela mas ninguém ligava o televisor na hora da novela, assim como eu, assistiam depois na globo.com, tenho certeza que lá sim, Sangue Bom tinha milhões de acesso.
Sem levar em consideração o ameaçado de extinção IBOPE, Sangue Bom foi um SUCESSO! E vai deixar saudades!