quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

PRECONCEITOS Parte II

  Em 2008 o então ministro da justiça Tarso Genro declarou “de cada dez detentos postos em liberdade sete voltam à prisão por novos delitos.”
  Especialistas apontam a falta de opções de trabalho para o ex-presidiário como a principal causa da volta ao crime.
  Quem está procurando ou já teve que procurar colocação no mercado de trabalho sabe que invariavelmente na fase do processo seletivo em que o candidato deve efetuar a entrega de seus documentos, as empresas exigem que os candidatos apresentem certidão de sesus antecedentes criminais, o que me leva a concluir que se este candidato tiver sido condenado pela prática de algum crime ou contravenção não será contratado pela mesma. O preconceito não permite, e mesmo se permitisse o ex-detento seria sempre isso: um ex-detento!
  É como uma marca, um carimbo, mesmo que um cara que cumpriu pena por roubo venha a ser efetivado por uma empresa, quando sumir alguma coisa nesta quem será o primeiro suspeito?
  O CNJ lançou no final de 2008 o projeto Começar de Novo com o objetivo de intensificar ações e parcerias para oferecer capacitação profissional e oportunidades de trabalho a pessoas que passaram pelo sistema carcerário, o vídeo de apresentação você assiste abaixo:
 Um ex detento que resolve após cumprir sua pena levar uma vida na qual não comete novos delitos, que queira ter um emprego lícito, vai trabalhar no que? Quem daria emprego a um ex presidiário?
 Acho que pra ser catador de papelão e latinhas não precisa de antecedentes criminais......mas a concorrência É FERRENHA!
 Sabendo do preconceito enfrentado por ex-presidiários em suas tentativas de reingresso no mercado de trabalho o CNJ lançou no final de 2008 o projeto Começar de Novo com o objetivo de intensificar ações e parcerias para oferecer capacitação profissional e oportunidades de trabalho a pessoas que passaram pelo sistema carcerário, o vídeo de apresentação você assiste abaixo:


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